Estrelas descem à terra: do que falamos quando falamos de uma hélice?
2015-2017 / performance + áudio exposição + texto no livro Câmera lenta
O trabalho conjuga a leitura de um texto e imagens projetadas ao vivo. Foi apresentado em diferentes versões:
- Seminário Poesia e Ação, organização de Flora Süssekind e Tânia Dias, na Casa de Rui Barbosa (26/11/2014)
- Cinema ao vivo, curadoria de Thiago Galelo, na PUC-RJ, setembro de 2015.
- Ciclo Em obras, curadoria de Paloma Vidal, no Centro Cultural Midrash-RJ (13/09/2016)
- Centro Cultural Brasil Argentina, a convite da Embaixada do Brasil, em 27/09/2016.
- Semana Acadêmica, organização de Valdir Prigol e Ricardo Cabral Penteado, na UFFS, Chapecó-SC. (10/09/2019)
Depois teve uma versão só em áudio para a exposição coletiva:
- Caixa Preta, com curadoria de Bernardo José de Souza, Eduardo Sterzi, Fernanda Brenner e Veronica Stigger, na Fundação Iberê Camargo (18/08/2018)
E transformou-se, por fim, em texto impresso no livro Câmera lenta.
resumo:
Partindo da experiência de escrita e colagem feita com notícias tiradas do jornal de um acidente aéreo da Malaysia Airlines, este trabalho propõe uma reflexão acerca da ideia de deslocamento, compaginando texto e imagem, narrativa e relato. A hélice, dispositivo usado para esta reflexão, serviria para fazer deslocar, mas também pode paralisar, como numa situação de pânico de avião. Se por um lado vivemos a era do deslocamento – desde o mundo virtual até o intenso tráfego aéreo, tão audível nos sons dos helicópteros e aviões das grandes cidades – sua contrapartida é a impossibilidade de deslocar que está presente, por exemplo, no patrulhamento das fronteiras, no fechamento do espaço aéreo em algumas regiões ou em impedimentos pessoais, como o medo de avião.