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128 páginas
7letras, 2014.
(2a edição, 2016. / 3a edição, 2021, com posfácio de Maurício Chamarelli Gutierrez.)
edição portuguesa: Um teste de resistores. Lisboa, Mariposa Azual, 2015.
"Li este novo livro da Marília como quem reconhece uma cidade ao acordar. Aqui me reconheci como amigo e leitor de seu trabalho, como escritor, como exilado carioca em São Paulo, mas sobretudo como o roseau pensant de Pascal. Um teste de resistores é uma espécie de diário crítico-afetivo, uma longa meditação caprichosa. Aqui, a resistência da poesia é testada em suas várias facetas: a tradução, a pulsão filosófica, a identidade e as anedotas vitais, o amor e a amizade, o corpo da cidade e o do poema. Digo "meditação caprichosa" pois o capricho é a forma musical com a qual estes poemas mais se parecem: sua partitura é cartografia em aberto. Têm muitos percursos, trilhas internas (narrativas, poéticas, teóricas) e estradas que vão dar nos trabalhos anteriores da Marília e nos dos autores que lhe são caros (Hocquard, Girondo, Godard, Szymborska, duas Kaplans, Stein, Agamben... toda uma galáxia). Veredas que vão além do livro para que ele próprio se torne um lugar reconhecível, ponto num mapa. E é assim que o reconheço, como uma praça de resistência na qual se faz a pergunta mais humana que há: "E isto, o que é?". Por isso, todos aqui são textos fundadores."
Victor Heringer (texto de orelha)
Sobre o livro:
Revista E
07 fev 2015
site Pintassilgo
03 mar 2015
site Nomadic permanence
10 out 2015
resenha de Maurício Chamarelli Gutiérrez
site Fórum de Literatura Brasileira Contemporânea UFRJ
2015
"Experientia, notas sobre la peripoética de Marília Garcia"
por Patrício Grinberg
site La tribu
16 mar de 2015
site Escamandro
01 out 2014
site DW
12 dez 2014