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Esta história é a minha

Emmanuel Hocquard

Luna Parque Edições, 2024.

Tradução do francês.

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Cinco textos compõem esta antologia: dois mais ensaísticos, “Esta história e a minha — Minidicionário autobiográfico da elegia” e “Minha vida privada”; dois poemas longos, “Dois andares com terraço e vista para o estreito” e “Ode não triunfal a Vila Nova de Foz Côa”, e um último poema, “Eu não sei se Fernando Pessoa realmente existiu”, que, ao ler a obra do poeta português, sintetiza a poética apresentada nos outros textos pelo viés do literal. O tom que buscava ao escrever seus poemas, disse Emmanuel Hocquard, era sem ênfase poética, seco como uma torrada sem manteiga. É o que podemos ler nesse volume.

Por meio de um trabalho reflexivo e provocador, o poeta inventou modos de refazer e renovar as formas da tradição lírica, seguindo caminhos próprios. A elegia em suas mãos ganhou contornos particulares com esse texto que e uma espécie de arte poética em formato de verbetes. A elegia clássica, diz ele, busca os restos do passado para lamentar a perda. Ja a elegia que ele chama de “inversa” busca refazer este passado por escrito, para poder ver nele outra coisa, algo inédito, no presente, e projetado para frente.

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